3 de setembro de 2025




82.



Há um tempo
De fazer escolhas,
Deixar o vento
Ir, sem folhas

O tronco despido;
Por fazer, a barba,
Nenhum sentido

Orientar a navalha;
O menino
Fechar a cara;

Um tempo de não
Dizer. A palma
Sob os dedos,

Encolhido o grão
Na vagem, em segredo
Ter a alma

Onde o medo
Não saiba.