82.
Há um tempo
De fazer escolhas,
Deixar o vento
Ir, sem folhas
O tronco despido;
Por fazer, a barba,
Nenhum sentido
Orientar a navalha;
O menino
Fechar a cara;
Um tempo de não
Dizer. A palma
Sob os dedos,
Encolhido o grão
Na vagem, em segredo
Ter a alma
Onde o medo
Não saiba.